“Hackeando” o Eee PC

Para quem gosta de fuçar, um Eee PC com Linux e o wiki do site EeeUser são um prato cheio. Passei as últimas horas habilitando e configurando o “processor scaling“, o ajuste automático da velocidade do processador de acordo com as necessidades do momento. A idéia é arrancar mais alguns minutos de autonomia da bateria, que não anda me agradando. Sei que a diferença é mínima, mas de grão em grão…

Pois bem, está tudo funcionando redondinho: na bateria, o processador roda a 337 MHz, a não ser que algum aplicativo mais “pesado” entre em ação. Na tomada, o processador fica em 900 MHz (na verdade, 630 MHz) cravados o tempo todo. Tudo muito bem. Só tem um probleminha: na bateria, o VLC engasga.

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Uma semana com o Eee PC 701

Só pra fazer um “follow-up” do meu post sobre a chegada do meu Eee PC, seguem minhas impressões sobre a máquina após uma semana de uso.

  • Ele já tem um Pokénome: Azurill. É um “Pokémon bebê” (ideal pra algo que parece um filhote de notebook) e soa como ASUS. Outras máquinas da minha rede: Raichu (Mac Mini), Pidgey (Positivo M25), Lugia (Duron montado em casa).
  • O sistema operacional, uma variante do Xandros, funciona. Quem é usuário novato vai se adaptar sem problemas, mas pessoas com mais experiência, especialmente com outras distribuições Linux, vão ficar querendo mais. Troquei pelo EeeXubuntu, com intenção de dar uma olhada de perto no Eeebuntu (baseado no Ubuntu Hardy) no próximo fim de semana.
  • O sistema de atualização de software do Xandros é irritante. É lerdo, não tem barra de progresso nos downloads e só posso instalar uma atualização por vez. Fiquei de saco cheio e fiz um apt-get dist-upgrade através da linha de comando. Uma centena de megabytes depois… o sistema estava atualizado, e todos os ícones da pasta Games duplicados. Vá entender. Juro que usei apenas os repositórios de software oficiais.
  • A bateria me decepcionou bastante. Marquei 2 horas e 15 minutos com Wi-Fi ligado e sob uso intenso, ou seja, baixando coisas na maior parte do tempo. Imagino que não vá melhorar muito com uso moderado. Depois das quase quatro horas e meia do Mobo, parece um retrocesso.Deixar o Wi-Fi desligado? Só em lugares onde não houver outra opção a não ser a rede cabeada. Não gosto de voltar no tempo.
  • O EeeXubuntu ocupa menos espaço em disco que o Xandros (depois da instalação, fiquei com 1,7 GB livres, tinha 1,35 no Xandros), e não sacrifica recursos. Com um pouco de configuração manual é possível restaurar suporte total ao hardware, incluindo o OSD (on-screen display) com indicação dos níveis de brilho da tela, volume e estado da interface Wi-Fi. A variedade de software disponível é muito maior, e o boot ainda é bastante rápido. Vale a pena mudar.
  • Minhas “dicas para viver bem” com a tela de 7 polegadas que publiquei no post do Mobo valem para o Eee PC. Usar o Opera, rodar o OpenOffice.org em tela cheia, etc e tal. Cada pixel conta.
  • A antena Wi-Fi é MUITO sensível, aqui na sala de casa mostra muito mais redes Wi-Fi que as encontradas pelos outros notebooks (e reporta intensidade de sinal maior). Em Curitiba, encontrou na sala de estar a rede Wi-Fi do segundo andar da casa com intensidade de sinal de 81%, coisa que o Mobo não fez. Daria até pra navegar deitado na rede no quintal, se não fosse o clima polar do fim de semana.
  • Ele ainda está com todos os adesivos de garantia intactos 🙂