Análise: Dingoo Digital A320

Um jogo de CPS-2 (Arcade) rodando no emulador nativo

Ufa! Finalmente, depois de uma semana corrida, consegui tempo para escrever este (longo) review de meu mais novo brinquedo, o Dingoo Digital A320. Se tiverem dúvidas após ler o texto, deixem suas perguntas nos comentários e tentarei atualizar o artigo com as respostas.

Já deixo claro que aqui pretendo apenas descrever o console e seu software, e não vou entrar em detalhes como tutoriais de instalação do Dingux ou de conversão de ROMs. Há muitos locais com tal informação na internet, vários deles linkados ao longo do texto.

Também deixo claro que não presto suporte a hardware e software. Tais pedidos serão sumariamente ignorados. Seu Dingoo veio com defeito? Devolva pra loja. Não sabe copiar os jogos pra memória? Leia o manual. O Google é seu amigo.

Mas vamos lá. Antes de mais nada, “o que é o Dingoo”? É um portable media player ou console portátil produzido na China pela Dingoo Digital, uma empresa baseada em Shenzen. Seria mais um entre muitos “MP9” produzidos pelas fábricas chinesas se não fosse por alguns detalhes: seu design pensado especificamente para jogos (copiando o Nintendo DS Lite) e seu firmware, que inclui emuladores para uma variedade de consoles do passado. Além disso, ele também reproduz filmes em uma variedade de formatos (como Windows Media, Real Media e DiVX), músicas (MP3, APE, FLAC) e tem os tradicionais Rádio FM e leitor de e-Book, além de alguns jogos próprios.

Ao contrário da maioria dos “MP9”, que se contentam em emular o NES, o Dingoo emula NES, Super NES, Gameboy Advance, Megadrive, Capcom CPS-1 e CPS-2 (placas de arcade) e Neo-Geo. A qualidade da emulação impressiona: NES, GBA, CPS-1, CPS-2 e Neo-Geo são quase perfeitos, embora Megadrive e SNES deixem muito a desejar. O firmware pode ser atualizado, bem como os emuladores internos.

Com essa versatilidade, uma comunidade de entusiastas se formou ao redor do aparelho e começou a explorar seu potencial. Surgiram firmwares hackeados, aplicativos para overclock do processador, versões atualizadas dos emuladores inclusos com o aparelho e até mesmo emuladores novos, como os de ColecoVision e Master System/Game Gear.

Logo surgiu também um “port” do Linux (Dingux, escrito pelo espanhol Booboo), e com isso as possibilidades de uso do console se expandiram ainda mais. Emuladores de Megadrive e SNES mais precisos, uma versão do MAME, ports de jogos como Doom, Quake, OpenTyrian e muito mais.

O hardware é bastante capaz, baseado em um processador JZ4732 da Ingenic (um clone de um MIPSII) rodando a 360 MHz (sob underclock, a velocidade nominal é de 400 MHz), acompanhado de 32 MB de RAM e 4 GB de memória flash interna, expansível com cartões MiniSD (sim, MiniSD, não microSD). É poder de sobra para muita brincadeira.

Por fim o preço é bastante convidativo. O console está disponível em uma variedade de revendedores na internet, comprei o meu por US$ 83 no DealExtreme. Fique atento aos impostos de importação, eles variam conforme o humor da alfândega. Eu paguei cerca de R$ 38, mas já vi gente que pagou R$ 110, ou não pagou nada.

Acessórios e qualidade de construção

O Dingoo vem em uma típica embalagem de Media Player chinês, com foto do produto na tampa e uma extensa lista de recursos na lateral. Dentro você encontra o console, três manuais (um em chinês, um em inglês e um livreto em chinês que não consegui identificar), um folheto em chinês, carregador (cópia do carregador do Macbook branco da Apple), cabo de saída para TV (o mesmo usado em celulares da Nokia), fones de ouvido, e um cabo USB, que não é longo o suficiente. Carregador, fones e cabo USB acompanham a cor do console, branco no meu caso. Senti falta de uma “cordinha” para prender o console ao pulso, como existe no DS. Sequer há um lugar no console para você amarrar sua própria.

Console e carregador, cabo USB, fones de ouvido e cabo de TV

Assim que liguei o console, tomei um susto: linhas e barras avermelhadas dançavam sobre a imagem na tela, me fazendo suspeitar de um LCD com defeito. Depois de alguns minutos contemplando a agonia de mandar o brinquedo de volta para Hong Kong e esperar por um novo, notei que o problema era na verdade um mau-contato, aparentemente causado por um parafuso na traseira (debaixo dos pezinhos de borracha) que não havia sido apertado o suficiente. Uma chave philips e 2 minutos depois tudo estava bem.

A placa-mãe do Dingoo em toda sua glória. O LCD fica do outro lado

Dois dias depois o problema se repetiu, e resolvi abrir o console para identificar a raiz. Ajustei a pressão em dois parafusos que ficam ao lado do LCD e prendem o meio da placa-mãe na metade frontal do console (exatamente onde o cabo do LCD fica) e o problema foi resolvido. O console está estável até agora.

Não encontrei relatos de problemas similares na internet, então meu caso pode ser simplesmente “azar”, talvez causado por um ritmo acelerado de produção para atender à demanda gerada pela popularidade. Ainda assim é algo a levar em conta na hora da compra. Eu não me importo em “fuçar” meus produtos, na verdade até gosto disso, e já tinha aprendido o suficiente sobre o console para conduzir o “reparo” por conta própria antes mesmo dele chegar em casa. Sua milhagem pode variar.

Fora este incidente, o Dingoo parece bastante sólido. O “design” é uma cópia descarada da metade inferior do Nintendo DS. Várias lojas na internet o descrevem como “GBA Micro Form Factor”, o que não é correto: ele não é tão pequeno quanto um GBA Micro (graças a Deus), mas é menor que um DS Lite: é mais estreito, mais curto, mais fino e mais leve. Os botões respondem de forma adequada, nem duros nem macios demais, e o console no geral cabe bem nas mãos.

Claro, há alguns pecados de design: não gostei da posição dos gatilhos L e R: em vez de ficar “nos cantos” da parte de cima, como no Nintendo DS, eles estão posicionados mais no meio. Ainda assim, caem bem embaixo das pontas dos indicadores. Não há controle de volume no console (o ajuste é feito com uma combinação do direcional e botão de força) e duas saídas estão mal-posicionadas: a saída de TV, que deveria estar na parte de cima, está embaixo, virada para o usuário. E a de fone de ouvido, que deveria estar embaixo, está na lateral direita. Se você tem um fone de ouvido com plugue “reto”, em vez do comum plugue em L, ele vai ficar bem no caminho da palma da mão, atrapalhando a “pegada”.

O monitor LCD, de 2.8 polegadas, tem resolução de 320 x 240 pixels (perfeita para jogos antigos) e é MUITO brilhante. O nível de brilho 3 (de 5) já é bastante intenso, dá pra usar em 2 (o equivalente ao brilho da tela do DS original) numa boa. O ângulo de visão é bom, assim como a nitidez. Os alto-falantes internos ficam na parte de baixo, virados para o jogador e tem som alto porém meio abafado. Minha recomendação é usar fones, de preferência com controle de volume no cabo (por praticidade).

Meu console veio com a bateria com meia-carga. Segundo vários relatos, uma carga completa rende sete horas de jogo ininterrupto (claro, dependendo do nível de brilho da tela e volume do som). A recarga demorou três horas. Vale mencionar que a bateria não é removível, o que pode ser um problema daqui a alguns anos quando ela inevitavelmente morrer.

Multimídia

Não testei extensivamente a parte de multimídia do Dingoo. Ele tem MP3 Player, Flash Player (só flash 6), Video Player e Rádio FM. O MP3 Player surpreendeu: entre os arquivos de demonstração que vieram na memória do console, músicas em formatos como o FLAC e APE, que ele tocou sem problemas. Mesma coisa com Flash, o clipe incluso (uma animação estranha com porquinhos contando uma história em chinês) rodou direitinho.

Quando o assunto é vídeo, ele também é bastante versátil. Veio com amostras de arquivos em WMV, Real Media e DiVX, que rodaram perfeitamente. Mesma coisa com alguns episódios de anime de minha coleção, em formato DiVX e com resolução de 640 x 480.

Entretanto, com alguns outros arquivos ele se comportou de forma estranha: um episódio de MythBusters (em DiVX, 544×346 pixels) sempre travava, levando o console junto, aos 06:57. Se eu ultrapassasse este ponto (usando o Fast Forward) o video continuava tocando normalmente até a marca dos 17 minutos, quando fechava sozinho, sempre no mesmo ponto.

Pensei que talvez o arquivo fosse um DiVX meio fora do padrão, e o reconverti (mantendo a resolução) com o Visual Hub no Mac, usando o profile “Best Compatibility”. Piorou, agora o arquivo fechava sozinho depois de cerca de um minuto e meio. Só consegui um arquivo “perfeito” convertendo para o profile DiVX Portable.

Ou seja, existe alguma limitação, talvez de bitrate, não de resolução, mas preciso de mais tempo para analisar isto com calma. Por sorte, alguém fez o trabalho por mim, testando as mais variadas combinações de codecs e bitrates possíveis.

A saída para TV é prática: para que levar o DVD Player para a praia, se você pode levar o Dingoo, um cartão de memória e o cabo de TV?

Jogos nativos

Além dos emuladores, o Dingoo também roda alguns jogos nativos (chamados de “3D Game” na interface), aparentemente desenvolvidos pela própria Dingoo Digital e que vem pré-instalados na memória. Alguns são jogos 3D, como o survival horror “7 Days – Salvation”, o jogo de corrida “Ultimate Drift” e o de luta “Decollation Warrior” (eita nomezinho). Outros são mais simples, como os puzzles Tetris (obviamente não licenciado) e “Amiba’s Candy”, um clone de Bejeweled.

No geral, todos tem gráficos e jogabilidade bem simples, equivalentes aos jogos de celular. Curiosamente há vários jogos de Gameboy Advance na memória, que aparentemente também são produções originais. Eles ficam na pasta “Interesting Game” (junto com os emuladores), e os arquivos não tem nomes, mas sim sequências numéricas. Saber qual é qual é questão de tentativa e erro.

Emuladores

Vamos à parte que realmente interessa, e o motivo pelo qual comprei o Dingoo: os emuladores. “De fábrica”, ele emula NES, GBA, SNES, Megadrive, Capcom CPS-1, Capcom CPS-2 e Neo-Geo. O nível de sucesso e precisão varia de acordo com o emulador. Uma curiosidade: para rodar um jogo você não abre o emulador e escolhe a ROM. O processo é o inverso: entre em “Interesting Game” no menu principal, encontre a ROM que você quer jogar e tecle A. O emulador abre automaticamente.

Todos os emuladores que vem com o console tem uma interface mais ou menos padronizada, acessível com a combinação Select + Start. Nas opções é possível controlar volume do som, frameskipping, salvar ou carregar o jogo  e mais.

Um jogo de Gameboy Advance rodando no emulador nativo

NES e GBA são praticamente perfeitos. Há detalhezinhos, como a emulação de som do NES onde os instrumentos parecem soar um pouco diferentes (vejam Castlevania 3 para ter uma idéia), mas nada grave. Rodei Castlevania 3 (que tem uma parte com scroll vertical logo na primeira fase notoriamente difícil de emular), Tartarugas Ninja 2, Super Mario Bros. 3 e outros sem problemas. Mesma coisa com o GBA, mesmo jogos exigentes como Gunstar Super Heroes rodaram perfeitamente, embora alguns poucos jogos (como Super Mario Advance) tenham problemas com saves.

O mesmo pode ser dito para CPS-1 e CPS-2, as máquinas de arcade da Capcom que são “lar” de clássicos como Final Fight, Cadillacs & Dinossaurs e toda a série Street Fighter, de Street Fighter 2 a Street Fighter Alpha 3. Há até “save states” (com direito a screenshot), para que você possa gravar seu progresso e continuar depois. Igualmente, os jogos de Neo-Geo rodam muito bem. Alguns jogos que já tem propensão a “slowdown” no console original, como Blazing Stars, podem mostrar um pouco mais de lentidão no Dingoo, neste caso o utilitário de overclock pode ajudar.

Tanto as ROMs de CPS-1/CPS-2 quanto as de Neo-Geo tem de ser convertidas para poder ser usadas pelo Dingoo. Isso é feito com um utilitário no PC. Para os mais preguiçoso, há locais na internet onde é possível baixar conjuntos completos com todas as ROMs suportadas já convertidas, bastando copiar os arquivos para o console.

O emulador de Megadrive é horrível. Cheio de falhas gráficas que tornam jogos como Sonic impossíveis de jogar. Há uma versão corrigida circulando pela internet que resolve os problemas gráficos, mas ainda assim a velocidade e a emulação de som deixam a desejar. O de SNES é inconsistente: o frameskipper é impreciso, alguns jogos rodam rápido demais (Dracula X), outros devagar demais (Super Mario World). E não há suporte a jogos que usam chips especiais, como Super Mario Kart, Star Fox, Yoshi’s Island e muito mais.

Fora estes há outros emuladores criados por usuários, como o SMSGGoo (Master System e GameGear) e ColeCOO (Coleco), ambos em estágio inicial mas promissores. Bons lugares para acompanhar as novidades em software são a sessão sobre o Dingoo no site DCEmu, o site “não oficial” de suporte e o fórum no freeforums.org

Linux

Outro motivo para o Dingoo ser uma máquina tão interessante é o fato de já existir uma distribuição Linux para ele, o Dingux. Com isso o console se torna muito mais versátil, e o número de softwares, entre media players, jogos e emuladores disponíveis aumenta enormemente. Basicamente, tudo o que roda sob Linux com SDL pode ser portado para o Dingoo.

Um dos melhores "shooters" para Linux agora cabe no bolso

Entretanto, o Dingux ainda é um trabalho em andamento, e não está pronto para substituir o firmware original. Portanto ele roda em um sistema de dual-boot: ao ligar o console o logo do Dingux aparece na tela. Pressione Select para entrar no Linux, ou simplesmente não faça nada para carregar o firmware original. Um sistema não toma conhecimento da existência do outro.

A instalação é feita em duas partes: primeiro é necessário instalar o bootloader no console, o que pode ser feito a partir de um PC com Windows, Linux ou de um Mac. O processo envolve dois comandos no terminal, mas não é complicado e leva apenas alguns minutos. Depois disso, basta copiar os arquivos do Dingux, kernel (zImage) e sistema de arquivos (rootfs) para um cartão MicroSD.

Note que há duas versões do kernel, já que há duas versões diferentes do hardware do Dingoo no mercado: a mudança está no chip controlador do LCD. Usar a versão errada vai resultar em “lixo” na tela quando você tentar bootar o Dingux. Para descobrir a versão correta entre no firmware original, vá em System Set | System Setup | About. Nesta tela, digite a sequência cima, direita, baixo, cima, direita, baixo. Uma tela branca com texto preto vai surgir, anote o que está escrito em LCD Module. Todos os Dingoos mais recentes vem com o controlador ILI9331.

Mas o Dingux, por si só, é só o kernel Linux e um sistema de arquivos com ferramentas e bibliotecas básicas (como a SDL) de que os aplicativos vão precisar para funcionar. Para poder brincar você vai precisar de uma interface gráfica (dmenu), os emuladores (como o PicoDrive para Megadrive, Mame4All para arcade), e ports de jogos de PC (como Doom e Duke Nukem) que quiser jogar, além de scripts para ajuste de brilho da tela, volume de som, etc. e tal.

Por sorte alguém resolveu facilitar todo este trabalho e criar o “Dingux Quick Start Pack“, um pacotão com tudo o que você precisa. Basta descompactar o arquivo na raiz de um cartão MicroSD, colocar no Dingoo e rebootar no Dingux. O menu é arranjado de forma similar ao menu do firmware original (que por sua vez é arranjado como o XMB do PlayStation 3/PSP), e pode ser tematizado. Tudo é configurado com arquivos texto (.cfg), possibilitando que você arrange os menus a seu gosto.

No Dingux as coisas ficam bem mais divertidas. O Mame4All permite rodar clássicos como Pac-Man, Galaga e New Rally-X. Kobo Deluxe é um shooter em estilo arcade imperdível (também disponível para Linux “de mesa”. O PicoDrive é bem mais rápido e preciso que o emulador nativo, mas tem alguns probleminhas de compatibilidade. Gunstar Heroes, por exemplo, não roda, e Shinobi 3 tem problemas com a tela de abertura.

Fora estes jogos, todo o resto que testei funcionou bem (inclusive jogos intensos como Alien Soldier). Um detalhe curioso é que o PicoDrive permite controlar o clock do processador dentro do próprio emulador. Eu deixo ele em 400 MHz, sem problemas. Nesta velocidade, todos os jogos rodam a “full speed”, mesmo ativando algumas opções mais pesadas do emulador. Ah, e o PicoDrive roda jogos de SegaCD, embora no momento sem suporte a trilhas de áudio em MP3.

Considerações finais

O Dingoo é um console extremamente interessante, e que tem potencial pra ser muito mais. Não é, de forma alguma, um aparelho “plug-and-play” como o Nintendo DS ou o PSP: se você espera tirá-lo da caixa, se sentar no sofá e passar horas se divertindo vai se frustrar. Antes disso é necessário algum esforço para “preparar o terreno”: converter os jogos, atualizar os emuladores, instalar o Dingux. Aí sim a diversão começa.

Ou seja, é algo para quem gosta de fuçar. Se essa é a sua praia, com certeza você vai gostar do Dingoo. E apesar do produto ter suas falhas, eu adorei. Como disse um outro review que encontrei na rede, ele é “uma jóia imperfeita”.

84 thoughts on “Análise: Dingoo Digital A320

  1. oi tudo bem?eu gostaria de saber,se dá pra enviar savestates de emuladores de mega drive ou super nintendo,do pc para o dingoo meu e-mail é rjoaopaulo472@gmail.com qualquer coisa é só me enviar uma mensagem,desde já,obrigado!

  2. oi tudo bem ganhei um dingo mas esta sem o carregador , testei os de celular com 5v e 550mA mas nao funcionou, ele so funciona com carregador original, ou sera q esta queimado ? tem como mandar fazer um carregador? o q faço me ajude

    • Qualquer carregador USB de celular deve funcionar, eu cansei de carregar o meu com o carregador de um Motorola DEXT. Tente um outro carregador, talvez um modelo capaz de fornecer uma corrente maior (1000mA/1A)

  3. Olá colega,

    Vi varias publicações sobre o Dingoo, aparelho bastante interessante, mas existe outro console da TEC TOY o MD play que roda jogos do mega drive, porém ouvi varias criticas sobre ele. Não acho adequado queimar um produto que nem é da mesma categoria, mesmo o Dingoo sendo muito bom não consegue emular os roms do mega drive que são apenas 16bits, então acho bom acalmar a euforia.
    Parabéns para aqueles que compraram o Dingoo uma ótima escolha, mas isso não é motivo de detonar o MD Play.
    Desde já agradeço….

    • Não entendi: não “detonei” o MD Play em nenhum momento no post. Mas aproveitando… a emulação de som dele é HORRENDA. O Dingoo consegue emular o Megadrive com perfeição se você usar o Dingux e o Picodrive, um emulador disponível gratuitamente, no lugar do emulador oficial. SNES também roda bem com o SNES9X, novamente no Dingux.

Leave a Reply to Aécio Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *