Quem me conhece sabe que me viro, até que razoavelmente bem, na cozinha. Não chego nem aos pés do meu pai, que faz verdadeiras obras-primas com uma panela na mão, mas vou bem além do trivial variado e de fome ou excesso de miojo eu não morro (nem ninguém ao meu redor). Tanto que, com gosto, sou o “cozinheiro oficial” de casa, cuidando do jantar pra Elaine e, agora, pro Gabriel.
Mas meu cardápio é limitado, eu não sou do tipo criativo (não na cozinha) e não tenho a habilidade de meu pai de dissecar um prato com apenas uma garfada e fazer igual depois. Preciso de receitas, e quanto mais detalhadas melhor. Não sou do tipo paciente, por exemplo: tendo a fazer múltiplas coisas ao mesmo tempo e queimar etapas, o que acaba atrapalhando o resultado final do prato.
Foi por isso que fiquei todo animado quando soube que a Nintendo resolveu lançar “Personal Trainer: Cooking” para o Nintendo DS no ocidente. O “software” (não é um jogo) é uma versão ocidentalizada de um “livro de receitas” eletrônico que saiu no Japão em 2006.