Novo brinquedo: ASUS Eee PC 701

Chegou hoje meu mais novo brinquedo, um ASUS Eee PC 701 4G “Galaxy Black”. Segui a dica do Augusto e comprei no CompraFacil pelo precinho camaradíssimo de R$ 999 em 10x sem juros no cartão. A entrega demorou: 15 dias no total, dez só na fase do “produto aguardando transferência do fornecedor”, mas no fim tudo está bem.

As impressões iniciais são boas. Gostei bastante da documentação inclusa: um guia do usuário (bem grosso) e um guia rápido. E apesar da máquina vir de fábrica com Linux, há uma seção no manual dedicada à instalação/otimização do Windows XP, se o usuário preferir. Um CD incluso tem todos os drivers para o XP, bem como um utilitário para criação de um “pendrive de recuperação” que restaura o sistema operacional à configuração de fábrica.

Além disso, o pacote inclui uma “capa/envelope” em neoprene para transporte (como no Mobo), um CD extra com a tradução do guia rápido para o português (em .DOC e mal-diagramada, mas melhor que nada), carregador e bateria. Falando nela, dei azar e meu Eee PC veio com o modelo de 4.400 mAh, em vez do de 5.800 mAh padrão. Isso significa autonomia reduzida, de pouco mais de três horas para 2,5 a 2,8 horas (segundo a ASUS, ainda não testei).

Tendo brincado recentemente com o Mobo, da Positivo, dá pra fazer algumas comparações rápidas: sim o teclado é idêntico, como já haviam me dito. Também não notei muita diferença na qualidade da tela ou nas imagens da Webcam. O Eee PC esquenta sensivelmente mais que o Mobo, especialmente na metade direita do teclado, mas não chega a incomodar. A construção é bastante sólida e o Eee PC tem, como vantagens, uma porta USB extra e mais espaço em disco.

Neste exato momento o Eee PC (que ainda não tem um Pokénome) está sentadinho aqui do lado, baixando as atualizações pro sistema operacional oficial (o Xandros da ASUS) enquanto o Mac baixa ISOS do EeeDora (Fedora pro EeePC) e EeeXubuntu (Xubuntu para o EeePC).

Como usuário do Ubuntu, a tendência é ficar com o EeeXubuntu como sistema operacional, mas o EeeDora tem a vantagem de ocupar apenas 340 MB de espaço em disco. O sistema original ocupa 2.3 GB dos 4 GB disponíveis no SSD, deixando apenas 1.3 GB disponíveis para o usuário. Devo reconhecer que ele tem alguns aplicativos bem legais, como o Voice Command e as ferramentas de Diagnóstico, além do update de BIOS integrado à ferramenta de atualização do sistema, mas prefiro um layout desktop “tradicional” e não gosto do KDE 😛

Nota – Dá pra ouvir alguns de vocês perguntando: “Ei, mas você não ia comprar um Mobo?”. Ia sim, mas o preço baixo do Eee PC e o suporte fraco a Linux no Mobo me fizeram optar pelo micro da ASUS. Me conheço, coloco Linux em tudo o que cai em minhas mãos, e em conversas com desenvolvedores Linux notei que no dia em que quisesse fazer isso no Mobo iria ter bastante trabalho. Ainda assim, minha recomendação e elogios ao produto da Positivo continuam de pé: é uma boa máquina na categoria de “subnotebooks” e, para quem prefere o Windows, uma escolha melhor (já vem com a licença, pré-instalado, em português, etc e tal).

Linux no Positivo Mobile Mobo

Post atualizado em 11/05. O Ubuntu roda, vejam o fim deste post

Ubuntu 8.04 rodando no Positivo Mobile MoboAcabei de fazer alguns testes com o Linux no Positivo Mobile Mobo. Como estou passando o fim de semana em Curitiba e sob restrição de banda (leiam: link ADSL lento), escolhi uma distro pequena e facilmente “carregável” em um pendrive para o experimento. No caso, o Slax 6.0.7 (apenas 190 MB) rodando em um pendrive Kingmax de 1 GB.

Antes de reportar os resultados, devo dizer que em pesquisas pela internet descobri vários “irmãos” do Mobo, comercializados por outros fabricantes em diversos países. Na Espanha, como os amigos do Zumo já mencionaram, ele é o “Airis Kira”. Já na Austrália é o “DreamBook IL1” da Pacific Computers. Em vários casos ele é vendido com Linux pré-instalado (pelo que vi, uma versão customizada da distro Linpus), então a compatibilidade é certa. Fica a pergunta: “o quão trabalhoso é deixar tudo rodando certinho?”

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Mobo na mão!

Post atualizado em 09/05/08 às 02:00

Mobo visitando o BADCOFFEEAcabei de receber um Mobo para review. Veio em uma caixa de papelão simples, sem imagens ou logotipos. Como ainda não é uma unidade final (é o primeiro lote, produzido para a coletiva de ontem) algumas coisas podem mudar, mas já posso dizer que:

  1. Vem com um simpático “envelope” em espuma emborrachada para protegê-lo contra sujeira, arranhões e impactos.
  2. Vem com um DVD que pode ser usado para gerar um “pendrive de recuperação”, que restaura a máquina ao estado original de fábrica. Como os DVDs de recuperação que já conhecemos.
  3. O boot leva 45 segundos, do momento em que apertei o botão de força até o desktop do Windows aparecer na tela
  4. Veio com o XP SP2, BrOffice.org, Adobe Reader 8 e acesso ao Dicionário Aurélio online. Nada de anti-vírus
  5. Instalei um Gimp Portable, abri uma imagem de 3072 x 2304 pixels, redimensionei para 640 x 480 e salvei na boa. A resolução de tela é um pouco pequena para as janelas do Gimp, entretanto. Especialmente a Abrir/Salvar, fora do restante do padrão do Windows.
  6. Bluetooth faz falta. Tirei umas fotos do micro com o celular (deixei a câmera em casa), mas não tenho como passá-las para ele sem o cabo. Publico assim que chegar em casa.

Alguém tem perguntas? Mais detalhes depois do clique

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Positivo Mobo: “companheiro de aventuras”

Positivo MoboEstive hoje pela manhã na coletiva da Positivo Informática onde foi feito o anúncio de lançamento do Mobo, o subnotebok “EeePC-like” da empresa, e confesso que fiquei bastante interessado no “brinquedo”.

Sim, ele é limitado: tem pouca RAM, “quase nada” de espaço em disco e um monitor bem pequeno (7 polegadas a 800×480), e já posso ouvir gente reclamando que “não cabe nada de MP3”, “o processador é fraco”, “não dá pra jogar com essa placa de vídeo” e “com mais R$ 500 você compra um notebook de verdade”. Sinceramente, se você está preocupado com qualquer um destes pontos, o Mobo não é um computador para você.

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