Tive meu primeiro contato com o Chrome OS, o sistema operacional da Google, em 2011 quando escrevi um artigo sobre os Chromebooks para a PC World. Aliás, creio que fui o primeiro a fazer um “hands-on” do sistema no Brasil. Na época tanto o hardware quanto o software eram protótipos (gentilmente cedidos por Felix Ximenes, na época Diretor de Comunicação da Google no Brasil), mas já mostravam potencial.
Desde então acompanhei a evolução do sistema a uma certa distância, porque aqui no Brasil não temos a mesma oferta (nem os mesmos preços) de hardware compatível que há no exterior. Mas há cerca de um ano comecei a trabalhar na Positivo Tecnologia Educacional, que tem um Chromebook (o CH1190) como um de seus produtos. Era minha chance de me familiarizar mais com a plataforma.
E mesmo com hardware bastante modesto (um processador ARM e 2 GB de RAM) o Chromebook e o Chrome OS impressionaram. Em vários momentos o portátil se mostrou mais rápido que meu PC Desktop, e ele logo se tornou meu “companheiro”, a máquina favorita para levar em reuniões, apresentações, viagens e outra qualquer situação onde eu precisasse de acesso rápido à informação e longa autonomia de bateria.
A experiência me marcou: se um Chromebook de entrada já oferece uma experiência de uso tão boa, do que o sistema seria capaz em hardware mais poderoso? Será que o Chrome OS já está maduro o suficiente para substituir o Windows, Mac OS ou Linux no dia-a-dia?
Para responder a esta pergunta, decidi passar um mês usando o Chome OS como meu sistema operacional principal. Mas em vez de comprar um Chromebook, apelei para uma solução mais econômica: fiz o meu, reaproveitando um notebook que já tinha em casa.