N88: Será que o “smartwatch” de US$ 20 presta?

Tenho um tio não muito mais velho do que eu que também é fascinado por tecnologia. De fato, foi ele quem me apresentou os videogames, que me levaram a uma carreira em tecnologia. E vira e mexe, navegando pela internet, ele esbarra em algum produto que chama a atenção.

Diggro N88

Foi assim que conheci o N88. Ele estava à procura de um relógio capaz de medir batimentos cardíacos e pressão arterial e que fosse, acima de tudo, barato. Numa primeira impressão achei que era mais um daqueles produtos que são “bons demais pra ser verdade”, ainda mais considerando o preço de cerca de US$ 20, mas apesar dos meus avisos meu tio não desistiu da compra.

E confesso que, quando o relógio chegou, fiquei bem surpreso. Não é que o treco funciona bem, dentro do que se propõe a fazer? Claro, não é um Apple Watch, mas é um produto bastante honesto pelo preço. Experimentei o N88 por algumas horas, e conto aqui minhas impressões iniciais sobre o produto.

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(mais de) Um mês com o Chrome OS

 

Tive meu primeiro contato com o Chrome OS, o sistema operacional da Google, em 2011 quando escrevi um artigo sobre os Chromebooks para a PC World. Aliás, creio que fui o primeiro a fazer um “hands-on” do sistema no Brasil. Na época tanto o hardware quanto o software eram protótipos (gentilmente cedidos por Felix Ximenes, na época Diretor de Comunicação da Google no Brasil), mas já mostravam potencial.

Desde então acompanhei a evolução do sistema a uma certa distância, porque aqui no Brasil não temos a mesma oferta (nem os mesmos preços) de hardware compatível que há no exterior. Mas há cerca de um ano comecei a trabalhar na Positivo Tecnologia Educacional, que tem um Chromebook (o CH1190) como um de seus produtos. Era minha chance de me familiarizar mais com a plataforma.

E mesmo com hardware bastante modesto (um processador ARM e 2 GB de RAM) o Chromebook e o Chrome OS impressionaram. Em vários momentos o portátil se mostrou mais rápido que meu PC Desktop, e ele logo se tornou meu “companheiro”, a máquina favorita para levar em reuniões, apresentações, viagens e outra qualquer situação onde eu precisasse de acesso rápido à informação e longa autonomia de bateria.

A experiência me marcou: se um Chromebook de entrada já oferece uma experiência de uso tão boa, do que o sistema seria capaz em hardware mais poderoso? Será que o Chrome OS já está maduro o suficiente para substituir o Windows, Mac OS ou Linux no dia-a-dia?

Para responder a esta pergunta, decidi passar um mês usando o Chome OS como meu sistema operacional principal. Mas em vez de comprar um Chromebook, apelei para uma solução mais econômica: fiz o meu, reaproveitando um notebook que já tinha em casa.

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Linux Mint 19 travando ao voltar da hibernação? Atualize o kernel!

Instalei há cerca de um mês o Linux Mint 19 “Tara” em meu notebook, e desde então venho percebido um comportamento estranho: algumas vezes a máquina congela ao voltar da hibernação (quanto mais tempo hibernando, maiores as chances), em outras ela volta da hibernação mas vejo a mensagem “Read-error on swap-device” no console. Como o “swap device” é uma partição no HD, a princípio suspeitei de falha no disk, mas uma checagem do status via S.M.A.R.T. mostrou que tudo estava OK.

Pesquisando um pouco no Google, descobri que os travamentos e mensagens são causados por um bug na versão 4.15 do kernel Linux, que foi corrigido na versão 4.17. Ou seja, a solução é atualizar o kernel. A versão 4.17 ainda não está nos repositórios oficiais do Mint, então devemos adicionar um novo repositório e instalar a ferramenta ukuu (sério, é esse o nome) para fazer o serviço. Seguem os passos, baseados em um artigo que encontrei no site mintguide.org.

Em um terminal, digite os seguintes comandos:

sudo apt-add-repository -y ppa:teejee2008/ppa 
sudo apt-get update
sudo apt-get install ukuu

Agora atualize a lista de kernels disponíveis, com

ukuu --check

Você pode ver quais versões do kernel estão instaladas em seu sistema com ukuu –list-installed e remover quaisquer versões mais antigas que o kernel atualmente em uso com ukuu –purge-old-kernels. Isso é especialmente útil em sistemas que estão em uso há um bom tempo e vem sendo constantemente atualizados. Em minha máquina, por exemplo, encontrei seis versões que não uso mais.

Para instalar o kernel estável mais recente, use

ukuu --install-latest

Com isso o ukuu vai baixar e instalar o kernel mais recente (junto com os headers) e atualizar o grub. Agora é só reiniciar o micro. O kernel antigo fica disponível como uma opção no menu do grub, caso você queira voltar a ele.

Animação de boot do Android L para o Motorola RAZR MAXX

Com o lançamento do preview para desenvolvedores do Android L, não demorou para que vários componentes do sistema fossem desmembrados e espalhados pela internet. Nesta thread no XDA Developers você pode encontrar alguns dos novos apps, papéis de parede, ringtones e alarmes, fontes e até a animação de boot, que é mostrada ao ligar o smartphone, enquanto o sistema carrega.

Só por farra, adaptei a animação de boot para a tela do RAZR MAXX, e ela deve funcionar também em qualquer smartphone com uma tela da mesma resolução (540 x 960 pixels). Para usá-la você vai precisar de um smartphone com root, no caso do MAXX siga as instruções aqui.

AndroidL_Boot_Abre-500px

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[TUTORIAL] Instalando o Android 4.4 em um Motorola RAZR MAXX

Voltei a usar um Motorola RAZR MAXX como meu smartphone no dia-a-dia há cerca de uma semana, mas o desempenho do aparelho com a última versão oficial do sistema da Motorola (Android 4.1) estava deixando a desejar. Ele estava “engasgando”, às vezes por vários segundos, mesmo em tarefas simples como abrir o Chrome ou alternar entre apps, e por duas vezes congelou completamente me obrigando a um desligamento forçado (segure Power + Diminuir Volume até o aparelho desligar).

A solução? Instalar uma versão modificada, mais ágil e não-oficial (uma “ROM”) do Android. Por sorte a equipe de desenvolvimento de uma das ROMs mais populares, a CyanogenMod, está lançando versões estáveis do CyanogenMod 11 (Android 4.4.2) para o RAZR MAXX.

KitKat_MAXX-Abre-800px

O processo de instalação é documentado, geralmente em inglês, em várias páginas na web. Mas como caí em duas ou três pegadinhas no caminho e a informação está espalhada, achei que seria interessante condensar tudo em um único artigo para ajudar quem pretende seguir na mesma direção.

São três etapas: fazer “root” no smartphone, instalar um app chamado SafeStrap que vai nos permitir instalar a ROM nova sem afetar ou apagar o sistema original da Motorola e instalar o CyanogenMod.

Mas antes, UM AVISO: este processo provavelmente invalida a garantia de seu aparelho, e se feito incorretamente pode causar danos ao sistema e transformar o smartphone em um peso de papel (o popular “brick”). Não seja apressado, leia e releia cada passo antes de prosseguir. Não me responsabilizo por danos que possam vir a ser causados caso você decida seguir estas instruções.

Dito isto, faça um backup dos arquivos em seu smartphone, separe uma hora do seu dia, contando o tempo para download dos arquivos e para ler com calma este guia, pegue uma xícara de café e mãos à obra!

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#! [Crunchbang]

Há tempo não uso mais o Linux como sistema operacional em minhas máquinas. Em 2005 migrei para o Mac OS X em meus computadores domésticos (como fizeram muitos colegas dos tempos de Conectiva), e profissionalmente uso o Windows desde 2008.

Na verdade acredito que o “sistema operacional” é cada vez menos relevante. O que importa são os aplicativos que uso para realizar as tarefas do dia-a-dia, e no meu caso boa parte deles está na web. Pra que gastar 20 GB de espaço em disco com Windows e Office quando uma janela do Google Docs me atende da mesma forma? E uma boa experiência recente com um Chromebook em um review para a PCWorld reforçou esse ponto de vista.

Foi quando terminei o review do Chromebook e voltei a usar meu PC “velho de guerra” na redação que notei o “peso” de um sistema e apps tradicionais. O tempo de boot, a demora para abrir o Outlook 2013, os engasgos no streaming de áudio sempre que eu trocava de app ou abria uma nova aba no navegador. Isso num PC com um processador Core 2 Duo Dual Core de 1,6 GHz e 4 GB de RAM.

Daí pensei em procurar um sistema mais “leve”, que me oferecesse a agilidade do Chrome OS. Há uma versão não oficial do Chrome OS (baseada no código Open Source) distribuída por um hacker conhecido como Hexxeh, mas a última compilação foi em abril deste ano, e em testes que fiz anteriormente a compatibilidade com o hardware e a estabilidade deixaram a desejar.

Pensei em uma solução baseada em Linux e foi aí que tropecei no Crunchbang, uma distro baseada no Debian e no gerenciador de janelas OpenBox. O bichinho VOA! A imagem ISO tem cerca de 750 MB, instalei em um pendrive de 2 GB que estava no fundo da gaveta usando o Universal USB Installer e fiquei impressionado.

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Transformando o Atrix em um “Netbook”

Vou à CES 2012 no próximo final de semana, e preciso de um “computador” para trabalhar remotamente e enviar textos, imagens e vídeos para a redação. No ano passado fiz isso com o iPad mas nesse ano pensei em levar um Motorola Atrix + Lapdock.

O problema, por incrível que pareça, é que é difícil conseguir uma conexão confiável à Internet numa das maiores feiras de tecnologia do mundo. As redes de telefonia celular ficam congestionadas, o Wi-Fi da sala de imprensa idem, e não há Wi-Fi nos pavilhões. Tenho que estar preparado para trabalhar o máximo possível “offline”.

Aí é que está o problema: sem uma conexão à internet a Lapdock do Atrix é um peso de papel. O único aplicativo que roda no modo Webtop (com o aparelho plugado à Lapdock) é o Firefox, e embora online eu consiga editar textos (com o Google Docs) e imagens (com o Picnik), offline o máximo que dá pra fazer é usar o teclado no Quick Office. Preciso de mais que isso.

Por isso aproveitei o fim de ano para um projetinho divertido: transformar o Atrix com Lapdock em algo mais parecido com um “netbook”, com as ferramentas necessárias para me ser útil mesmo quando estou offline. Isso é fácil de fazer e você sequer precisa de ROMs customizadas: bastam alguns minutos e um cartão microSD. O resultado é um “netbook” Ubuntu, onde você pode instalar e rodar o que quiser.

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Cinco sistemas operacionais para seu netbook

Se eu tivesse que apontar qual a contribuição mais importante dos netbooks para o mundo da informática, diria que foi a diversificação do mercado de sistemas operacionais. Teoricamente eles são “PCs” como quaisquer outros, e rodam o mesmo software, mas características de hardware como o tamanho das telas, recursos de rede, tamanho das baterias, poder de processamento e espaço em disco disponível forçaram os desenvolvedores a fazer uma série de ajustes aos seus produtos.

O resultado foi uma explosão de sistemas operacionais para todos os gostos. A maioria dos netbooks vem com Windows de fábrica (XP ou 7, ultimamente), mas ele pode não ser a melhor opção para todos os usuários. Confira abaixo cinco sistemas operacionais “alternativos” que você pode usar para tirar o máximo de seu portátil. E o melhor, a maioria deles é gratuita!

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